Quando Saulo em direção à Damasco, para prender cristãos, foi surpreendido no caminho por Cristo que o indagou:” ... Saulo, Saulo, por que me persegues?” E acrescentou: “... Eu sou Jesus, a quem tu persegues”.
Esta realidade é progressiva, profética e necessária. As
Escrituras chamam de apostasia, isto é, revolta crescente contra Deus e tudo
que se relaciona com a divindade.
Os cristãos de Tessalônica, cidade portuária grega no
golfo Termaico do mar Egeu, estavam incomodados com a demora do retorno de
Cristo, conforme prometido.
Para equacionar essa incerteza, Paulo responde (2Ts
2.1-6): “o retorno de Cristo não acontecerá, sem que antes venha a apostasia,
ou seja, revolta contra Deus, rebelião generalizada contra todos os valores
defendidos pela cultura judaico-cristão e na sequência o aparecimento do homem
da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que
se chama Deus ou é objeto de culto...”.
Esta oposição é percebida em todos os continentes,
igrejas cristãs destruídas, cruzes quebradas, cristãos martirizados, líderes
religiosos processados em pleno século XXI.
A transformação que ocorre no comportamento humano é de
caráter profético. Mudanças de moralidade e costume são irreversíveis e
progressivas até a revelação do homem da iniquidade
O mundo se prepara para o estabelecimento de um domínio
global, sob a perspectiva do liberalismo, relativismo e materialismo que avançam
em todos os continentes.
Na
américa do sul, poucos países fazem resistência a esse avanço; a Europa
praticamente dominada; no continente asiático alguns países declaram abertamente
seu ateísmo, proíbem formas de celebrações de caráter religioso.
O homem da iniquidade vai chegar ao poder através de um
sistema político e com um discurso transformador, que será acolhido e propagado
por agentes de transformações.
O
homem da iniquidade será um tipo de “salvador da pátria”. Por isso, primeiro, o
mundo deve ser levado para um caos social, político e econômico e então ele aparecerá
com projeto inovador, que será prontamente aceito pela comunidade global.
Dentro
de pouco tempo o caos se transformará em paraíso, e ele será aclamado como “messias”,
todos lhe renderão louvores.
O livro do profeta Daniel (11.37), traz uma indicação do
perfil do homem da iniquidade. Possivelmente terá ascendência judaica, será
ateu e extremamente poderoso, ou seja, um Ninrode moderno. O único deus que
reconhecerá será o poder e a força militar.
O homem da iniquidade desenvolverá uma política de
aliança com várias nações, incluindo Israel. Após um período, quebrará esse
acordo e imporá uma ditadura global violenta. Acabará com todo sistema de
adoração religiosa, destruirá todo símbolo sagrado e forçará o mundo a render-lhe
adoração. Isto é chamado de “o abominável da desolação”, (Mt 24.15; Ap 13).
Sabendo de antemão, entende-se que as medidas apresentadas
pelas organizações, são apenas paliativas, o que está determinado vai
acontecer, seja nos próximos anos ou milênios, não importa. “... até que o céu
e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”
(Mt. 5.18).
jcm
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