quarta-feira, 20 de julho de 2022

Revolta contra cristãos, é revolta contra Cristo (Apostasia)

 

                Quando Saulo em direção à Damasco, para prender cristãos, foi surpreendido no caminho por Cristo que o indagou:” ... Saulo, Saulo, por que me persegues?” E acrescentou: “... Eu sou Jesus, a quem tu persegues”.

             Esta realidade é progressiva, profética e necessária. As Escrituras chamam de apostasia, isto é, revolta crescente contra Deus e tudo que se relaciona com a divindade.

             Os cristãos de Tessalônica, cidade portuária grega no golfo Termaico do mar Egeu, estavam incomodados com a demora do retorno de Cristo, conforme prometido.

             Para equacionar essa incerteza, Paulo responde (2Ts 2.1-6): “o retorno de Cristo não acontecerá, sem que antes venha a apostasia, ou seja, revolta contra Deus, rebelião generalizada contra todos os valores defendidos pela cultura judaico-cristão e na sequência o aparecimento do homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto...”.

             Esta oposição é percebida em todos os continentes, igrejas cristãs destruídas, cruzes quebradas, cristãos martirizados, líderes religiosos processados em pleno século XXI.

             A transformação que ocorre no comportamento humano é de caráter profético. Mudanças de moralidade e costume são irreversíveis e progressivas até a revelação do homem da iniquidade

             O mundo se prepara para o estabelecimento de um domínio global, sob a perspectiva do liberalismo, relativismo e materialismo que avançam em todos os continentes.

Na américa do sul, poucos países fazem resistência a esse avanço; a Europa praticamente dominada; no continente asiático alguns países declaram abertamente seu ateísmo, proíbem formas de celebrações de caráter religioso.

             O homem da iniquidade vai chegar ao poder através de um sistema político e com um discurso transformador, que será acolhido e propagado por agentes de transformações.

O homem da iniquidade será um tipo de “salvador da pátria”. Por isso, primeiro, o mundo deve ser levado para um caos social, político e econômico e então ele aparecerá com projeto inovador, que será prontamente aceito pela comunidade global.

Dentro de pouco tempo o caos se transformará em paraíso, e ele será aclamado como “messias”, todos lhe renderão louvores.

             O livro do profeta Daniel (11.37), traz uma indicação do perfil do homem da iniquidade. Possivelmente terá ascendência judaica, será ateu e extremamente poderoso, ou seja, um Ninrode moderno. O único deus que reconhecerá será o poder e a força militar.

             O homem da iniquidade desenvolverá uma política de aliança com várias nações, incluindo Israel. Após um período, quebrará esse acordo e imporá uma ditadura global violenta. Acabará com todo sistema de adoração religiosa, destruirá todo símbolo sagrado e forçará o mundo a render-lhe adoração. Isto é chamado de “o abominável da desolação”, (Mt 24.15; Ap 13).

             Sabendo de antemão, entende-se que as medidas apresentadas pelas organizações, são apenas paliativas, o que está determinado vai acontecer, seja nos próximos anos ou milênios, não importa. “... até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt. 5.18).  

jcm

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