quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

EIS O HOMEM, DISSE PILATOS AO FALAR DE JESUS!


EIS O HOMEM, DISSE PILATOS AO FALAR DE JESUS!

Em química, Ele converteu a água em vinho;




Em biologia, nasceu sem a concepção normal;



Em física, desmentiu a lei da gravidade, quando andou sobre as águas e subiu aos céus;



Em economia, Ele refutou a lei da matemática ao alimentar 5000 pessoas com somente cinco pães e dois peixes; e ainda fazer sobrar 12 cestos cheios.



Em medicina, curou os enfermos e os cegos sem administrar nenhuma dose de medicamento


A história é contada antes DELE e depois DELE, Ele é o PRINCÍPIO e o FIM;


Ele foi chamado Maravilhoso, Conselheiro, o Príncipe da Paz, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores;


Na religião, disse que ninguém vem ao Pai senão por Ele;

Ele é o único caminho;


Então... Quem é Ele?




O maior homem da história: Jesus!!!
Ele não tinha servos, e no entanto O chamavam de Senhor.
Não tinha nenhum grau de estudo, e no entanto O chamavam de Mestre.




Não tinha medicamentos, mas era chamado de médico.



Ele não tinha exército, mas reis O temiam...


Ele não ganhou batalhas militares, e no entanto, conquistou o mundo! 

Ele não cometeu nenhum delito, e, no entanto foi crucificado.




Foi enterrado em uma tumba, e, no entanto, Ele vive!!!

Sinto-me honrado em servir a este líder que nos ama!



Se você crê Nele, reenvie esta mensagem.Fará bem a muitas pessoas.

Se você não O buscar, com certeza Ele irá te procurar!



quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

UMA LATINHA DE ÓLEO


UMA LATINHA DE ÓLEO PARA O PRÓXIMO ANO

Agnaldo L. Sacramento

01. Conta-se a história de um homem que levava sempre consigo uma latinha de óleo e, se passava por uma porta que rangia, punha um pouco do óleo nos seus gonzos. Se um portão estava difícil de abrir, punha óleo em seus ferrolhos. Assim passava ele pela vida, lubrificando todos os pontos difíceis e suavizando-os para os que vinham atrás dele. O povo chamava-o de excêntrico, esquisito e amalucado, mas o velho prosseguia firmemente, reabastecendo a lata de óleo quando se esvaziava e lubrificando as coisas emperradas que encontrava.
02. É antiqüíssimo o uso do óleo ou azeite. Tem-se o nome em hebraico“shêmen”, azeite, óleo, graxa, ungüento. E ao longo dos séculos, o óleo teve uso bem diversificado, especialmente misturado com outros produtos como o incenso, mirra, etc.. Ainda no Antigo Testamento, o indicado “azeite da unção” era um cerimonial envolvendo a escolha de reis, como no 1º Livro de Samuel, o próprio profeta Samuel ungindo o jovenzinho Davi como Rei de Israel.
03. Também eram ungidos os sacerdotes (Levíticos 8:30) e os profetas (Isaías 61:1).  O azeite sempre foi símbolo de muita alegria, júbilo e vitória. O famoso e conhecido Salmo 23, de Davi diz: “unges-me a cabeça com óleo”, denotando bênção, descanso e vitória. O Salmo 45 trata do óleo da alegria, dando a entender uma satisfação plena em todas as circunstâncias. E o Salmo 133 refere-se à união e comunhão entre os irmãos, entre os povos como “óleo precioso”. O profeta maior, Isaías 61:3, fala dos tristes que teriam “óleo de gozo por tristeza.” É ainda o profeta Isaías que fez a forte declaração de que a “unção despedaça o jugo” (Isaías10:27). Ver I João 2:20.
04. Em os nossos dias, mais do que nunca, precisamos de vidas preciosas, carregando nas suas mãos o óleo da unção que possa despedaçar quaisquer obstáculos ou dificuldades. Ah, como precisamos do óleo da alegria, levando a muitas pessoas tristes e abatidas uma palavra de conforto e de esperança; “levando alegria onde houver tristeza”. Há, literalmente, muitas vidas “rangendo” em dores e sofrimento, precisando de ungüento, mesmo que seja um pouco de óleo, de bálsamo, de refrigério, de um sorriso amigo e sincero.
05. No próximo ano (...), como “vasos nas mãos de Deus”, podemos levar o “óleo do bom ânimo” para alguém desanimado e cansado. Precisaremos muito do “óleo da compreensão”, do “óleo da paz”, para que possamos levar a reconciliação e esperança para muitos corações tristes e desesperados. Claro que não necessitaremos de um grande tanque de óleo, nem mesmo de um tambor de duzentos litros. Não! É indispensável tão somente uma unção especial de Deus sobre as nossas vidas e um coração cheio de amor para que possamos dizer uma boa palavra ao que estiver cansado (Isaías 50:4): ”Tenhas bom ânimo; esforça-te, não pasmes nem te espantes”.
06. No meu livro “O Mestre Chegou e Te Chama”, há o poema “O coração feito para amar” e a sua última estrofe diz: “Na tristeza ou na dor ou mesmo na alegria,/ Nunca se esqueça de que dentro de você, / Há um coração que foi feito pra amar. / Não sufoque a força do amor que há em você. / Deus lhe fez com um coração / Que só é feliz, se amar.

sábado, 22 de dezembro de 2012

NOVO GOLPE DO CELULAR


AVISO URGENTE- MUITO SÉRIO 
NOVO GOLPE DO CELULAR.


Polícia Federal informa: Não desligue seu celular! Bandidos mudaram a tática! Tenha cuidado. Deixe seu celular LIGADO..

Aquele golpe que estavam dando na praça, dizendo que haviam seqüestrado um parente seu e exigindo resgate? Pois é, infelizmente ele foi remodelado, adaptado, já que a imprensa nacional andou divulgando o método que era utilizado.

Agora, os criminosos ligam para você dizendo que seu celular foi clonado: - Alô, Fulano? Nós somos da (VIVO CLARO/OI /TIM) e estamos informando que seu celular foi clonado. Você deve desligá-lo por 1 hora apenas, para que possamos efetuar averiguações na linha do seu celular.

Você, acreditando na ótima prestação de serviço, desliga o celular por uma hora, afinal o pedido é somente para desligar o celular, 'que mal teria'?

Aí é que vem o perigo... Os bandidos durante esta hora ligam para sua casa e praticam o golpe do seqüestro, previamente preparado..

Quem atende o telefone na sua casa, liga rapidamente para o seu celular e ouve: 'Este celular está desligado ou fora da área de serviço'. Daí em diante é só pavor total, na família, nos amigos, no trabalho... Portanto,
muito cuidado.

Se ocorrer esse fato, MANTENHA SEU CELULAR LIGADO. NÃO O DESLIGUE EM HIPÓTESE ALGUMA. 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

LÍNGUA ESTRANHA


LINGUA ESTRANHA.
Eu me converti em BH no auge da “renovação espiritual” e não sabia o que era isto. Para mim crente era crente, era tudo igual... e não era; não é! Na Igreja Batista da Lagoinha pastoreada pelo Pr. José Rêgo do Nascimento eu vi, ouvi e falei línguas estranhas no modelo deles. Eu cria piamente naquilo! Devo muito aquele igreja ( muito diferente da de hoje) por causa do poder do Jesus Cristo;.. devo a Ele, né? Quem começou abrir meus olhos para esta coisa de “língua estranha” foi o Bispo Roberto Mclister fundador da Igreja de Nova Vida em Botafogo no RJ. Primeiro num livro, depois pessoalmente... A única língua estranha que existe é aquela que é falada no céu, porque línguas ( idiomas) faladas na terra não são estranhas; eu posso estuda-las ou ler do milagre em Atos 2.  Quem ler Paulo em I Cor. 14 entenderá que este apóstolo jamais seria pentecostal hoje; ele diz aqui “E se alguém falar língua estranha... haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.” Este “falar consigo” é o mesmo que “ficar em meditação”. Há muito eu notei em BH e no decorrer de minha carreira que os mesmos sons emitidos por alguns, uma hora significava uma coisa e em outro momento a interpretação era outra coisa; estranho, não ? Paulo insiste ao que fala algo realmente estranho: ““...como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o amém, sobre a sua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?” I Cor. 14:9. Certa vez em Três Rios-RJ lotamos uma churrascaria no inicio da ADHONEP cujo alvo inicial era converter empresários, homens de negócios, gerentes de bancos e congêneres; levaram um delegado da PF para testemunhar, mas o cara falou línguas estranhas,falou de curas, mais línguas estranhas, falou de batismo no ES, mais linguas estranhas e não falou da salvação. No final me perguntou sobre se eu gostara, eu disse que não e mandei que ele olhasse os convidados ainda presentes e garçons, todos estavam com cara de quem não entenderam nada e nem eu. O delegado então perguntou se ele errara e respondi: “ o senhor sabe a tradução do que falou na maioria do tempo?”  e como ele disse que não eu disse “ficasse calado”; e fui embora. Eu fico com Paulo em Romanos 12:1 : “ Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Culto racional é o inteligente, o que fala a todos sem distinção!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

FILHO: TER OU NÃO TER.


Filhos: Ter ou não ter?

Bem, tenho chegado a conclusão que o melhor, na realidade, é não ter filhos.
Por quais razões? devido a minha finitude tentarei citar apenas algumas delas, as mais triviais provavelmente.

Filhos crescem e, quando não precisam mais de você pra trocar as fraldas, prover alimentação, dar o "dinheiro do lanche na escola", pagar a faculdade (e outras tantas atividades) eles "se acham".
Filhos, em determinada idade, se rebelam contra a "autoridade" paterna/ materna, e se tornam um "trabalhão".
Melhor não ter filhos!
Filhos estudam, aprendem, crescem, criam suas asas, e iniciam voo solo.
Filhos iniciam vida profissional, naturalmente em condições melhores que as suas, com melhores rendimentos, dentro da realidade de cada um, e se tornam "independentes".
Filhos, depois que se sentem preparados para a vida, viram-lhe as costas e vão embora, deixando sentimentos...
Filhos vão embora por diversas razões, deixando saudades, saudades e tristeza.
Síndrome do "ninho vazio"...
Tristeza pela saudade, pela distancia.
Distancia geográfica ou emocional.
Tristeza até mesmo pela alegria, quando estão se posicionando bem na vida, e a seguem, seguem a sua própria vida, longe de você.
Melhor não ter filhos...
Tristeza por outras razões...
Mas, na verdade, filhos vão embora, de um jeito ou de outro, sempre se vão.
Melhor não ter filhos.
Filhos podem ser manipulados, ou influenciados, vendo "grama mais verde" no jardim do vizinho (use sua imaginação sobre o vizinho), e se vão...
Bem, por estas e tantas outras (in)imagináveis razões, é que ratifico:
MELHOR NÃO TER FILHOS!
?
?
?
?
Mas, e daí?
O que fazer se é melhor não TER filhos?
"Filhos, tê-los ou não tê-los mas, não os tendo, como fazê-los?" - li alhures algures...
Bem aí vem outro ponto mais importante, assim o creio.
É bom não ter filhos, reafirmo, ratifico, assevero, pois a noção de TER engloba em si mesma a premissa da posse, da propriedade, e filhos não são propriedade.
Melhor, em relação a filhos, é gerá-los!
Sim, posto que gerar inclui a idéia de procriar, de dar continuidade a vida, de prosseguir com a história humana sobre a face deste planeta, até que Deus a leve ao final.
Gerar inclui a idéia de produzir com qualidade, e não necessariamente em quantidade.
Gerar filhos inclui a idéia de instruir o menino(a) a andar no seu próprio caminho, para que jamais se afaste dele.
Gerar filhos inclui a idéia de estar preparado para aquele momento em que serão "auto suficientemente interdependentes", principalmente de outros (além de nós pais/ mães), aquele momento em que estarão longe, mesmo que geograficamente perto, ou perto, mesmo que geograficamente longe...
GERAR filhos é essencialmente diferente de TER FILHOS, posto que filhos são gerados para a vida, para o mundo, e jamais TIDOS como posse, como alguns ainda imaginam neste século em que vivemos.
Reafirmo: "Melhor GERAR filhos, que (imaginar) TER filhos.
Quando algum pai/ mãe se julga no direito de TER filhos, ele(a) não somente se engana, prepara laços para seu futuro, como torna a vida destes SEUS FILHO(A)S um peso no futuro.
FILHO(A)S que "PERTENCEM" a pais (que os julgam TER) terão uma grande probabilidade, dentro da possibilidade, de serem infelizes em seu futuro, em seus relacionamentos, sob risco até mesmo de não os conseguirem firmar, pelo peso extra que lhes terá sido proporcionado por seus "PAIS PROPRIETÁRIOS".
Filhos, melhor não TÊ-LOS!
Filhos, BENÇÃO GERÁ-LOS, mesmo ainda quando se forem...
Deixando tristeza pela alegria...
Alegria pela tristeza...
Ou quaisquer das variações possíveis.
GERE FILHOS!
Gere filhos com responsabilidade.
Gere os filhos que puder criar, sustentar, orientar.
Gere filhos para a vida.
Gere filhos para o mundo.
Gere filhos para serem pessoas honradas, dignas.
Gere filhos para honrarem outros.
Gere!
Gere!

Gere!!!!!



Sérgio Jesus
Pastor Batista

domingo, 2 de dezembro de 2012

MENSAGEM BATISTA AOS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA


Palavra do Rev. Dr.
Timothy George*,
Delegado Fraternal, da
Aliança Batista Mundial,
para a Assembleia Geral do
Sínodo dos Bispos sobre “A
Nova Evangelização para a
Transmissão da Fé Cristã”.
Um evento organizado
pela Igreja Católica, que
traz um estudo comum
das condições da Igreja e
a solução concorde das
questões relativas à sua
missão (Cidade do Vaticano,
16 de outubro de 2012).
V
ossa Santidade, veneráveis membros
do Sínodo, irmãos
e irmãs no Senhor,
Cumprimento-vos no nome
de Jesus Cristo, o único salvador do mundo, e em nome da
Aliança Batista Mundial, uma
comunidade formada por
42 milhões de Cristãos servindo ao Senhor em aproximadamente 180.000 igrejas
espalhadas em 120 países.
Que um Cristão Batista seja
convidado a participar e a
falar neste Sínodo constitui
um momento de importância histórica. Sou grato pela
calorosa acolhida que me foi
ofertada.
Gostaria de enfatizar três
pontos no que diz respeito à
Nova Evangelização:
Em primeiro lugar, os Batistas confessam, juntamente
com todos os Cristãos, uma
robusta fé no único Deus trino, o qual, em sua grandiosa
graça e amor nos tornou participantes de sua vida divina
por meio de Cristo Jesus, o
Grande Evangelizador, que
nos salva somente pela gra-
ça. Esta fé está baseada nas
Santas e inspiradas Escrituras,
a Palavra de Deus escrita, especialmente na fundamental
confissão de São João, ho logos sarx egeneto, “e o Verbo
se fez carne, e habitou entre
nós” (João 1.14).
Já na obra Trinitate, Santo
Agostinho fala das missões
do Filho amado e do divino
Espírito, que cumprem o plano de salvação do Pai. Como
São Paulo declara em Gálatas
4.6: “Deus enviou aos nossos
corações o Espírito de seu
Filho”, nos alertando a clamar com as mesmas palavras
que Jesus nos ensinou: “Pai
nosso, Abba, Pai”. O Jesus
ressurreto nos entregou a
Grande Comissão para irmos
a todas as nações, evangelizando, batizando e catequizando – fazendo tudo isso
em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. Ignorando-se esta fundamentação
trinitária, todos os nossos
planos e programas voltados
a evangelização serão provados infrutíferos. O primeiro
parágrafo do Instrumentum
laboris nos lembra que a fé
Cristã não é “simples ensinamentos, sábios provérbios,
um código de moralidade ou
uma tradição”. Mas sim um
“encontro e relacionamento
verdadeiros com Cristo Jesus,
as Boas Novas e o maravilhoso presente de Deus para a
humanidade”.
Em segundo lugar, o Deus
missionário que entregou à
Igreja essa Comissão, também deu à ela um imperativo em favor da unidade
Cristã. Nós não somente
devemos proclamar as Boas
Novas a todos os povos,
mas fazê-lo de tal forma que
a unidade e o amor entre o
Pai e o Filho sejam visivelmente refletidos. “Como o
Pai me enviou, também eu
vos envio a vós”, disse Jesus.
E também, “Nisto conhecerão todos que sois meus
discípulos, se tiverdes amor
uns aos outros” (João 20.21;
13.35). A unidade Cristã
não é um fim em si mesmo,
mas está sempre a serviço
da evangelização. Onde o
nosso testemunho está fraturado, a nossa mensagem
é desprovida de persuasão,
senão inaudível. Batistas e
Católicos diferem no que
concerne a importantes assuntos eclesiásticos e teológicos, contudo, estamos
compromissados a buscar
um maior entendimento
mútuo por meio de um processo onde dialogamos em
amor e nos ouvimos com
respeito. Um exemplo desta
abordagem é o diálogo entre
a Aliança Batista Mundial e
o Conselho Pontifício para
promover a unidade Cristã,
que perdurou durante cinco
anos, e resultou no relatório
“A Palavra de Deus na vida
da Igreja”, a ser publicado
em um futuro próximo.
Em sua encíclica, Ut Unum
Sint, o Papa João Paulo II
enfatizou a memória dos
mártires como uma parte viva
do nosso testemunho Cristão
hodierno. Em uma visita à
Basílica de São Bartolomeu
alguns dias atrás, me foi mostrado o lindo ícone dos mártires cristãos, de leste a oeste,
norte e sul, dos séculos XX e
XXI. Fiquei muito comovido
ao encontrar lá a imagem
de dois Cristãos Batistas: o
primeiro, um humilde crente
que foi encarcerado e assassinado pelos comunistas na
Romênia; o outro, Martin Luther King Jr., um pastor Batista de meu próprio país. Jesus
orou ao Pai celeste que seus
discípulos fossem um para
que o mundo cresse. Como
dantes o sangue dos mártires foi a semente da igreja,
também agora o sangue dos
mártires de hoje é a semente
da unidade da igreja.
Em terceiro lugar, ao longo
de nossa história, os Batistas
têm sido campeões ardentes
da liberdade religiosa, não
apenas em favor próprio,
porém para o benefício de
todas as pessoas, em todos
os lugares. Nos tempos recentes, a liberdade religiosa
se tornou parte do discurso
moral público, conforme reflete o Art. 18 da Declaração
Universal dos Direitos Humanos, o qual cada Cristão pode
e deve afirmar. Não obstante,
antes de ser a liberdade religiosa um direito, ela é um
dom; um dom arraigado no
próprio caráter de Deus e no
tipo de relacionamento para
o qual Ele chama a todos.
Conforme dispõe a Epístola
a Diogneto “Em Deus não
há violência” (Ep. Dg. 7:4).
Essa verdade foi claramente
refletida no Segundo Conselho Vaticano, onde muitos
teólogos batistas estavam
entre os observadores Protestantes. Na Declaração sobre
Liberdade Religiosa, Dignitatis humanae, encontramos
estas palavras: “Ainda que na
vida do Povo de Deus, que
peregrina no meio das vicissitudes da história humana,
houve por vezes modos de
agir menos conformes e até
contrários ao espírito evangé-
lico, a Igreja manteve sempre
a doutrina de que ninguém
deve ser coagido a acreditar”
(DH 12). Hodiernamente, em
muitos lugares, a liberdade
religiosa está sob ataque de
diversas formas – algumas
óbvias e outras mais sutis.
Todos os Cristãos que levam
a sério o chamado de Jesus
para evangelizar devem também se posicionar e trabalhar
em conjunto para a proteção
e o florescer da liberdade
religiosa universal, tanto para
indivíduos quanto para instituições de fé.
Na Homilia de 11 de outubro, marcando o princípio
do Ano da Fé, o Papa Bento XVI usou a imagem de
um deserto para descrever o
mundo que somos chamados
a evangelizar atualmente. De
fato, somos confrontados por
todos os lados por um ermo
estéril de desorientação e
desapego da fé. Existe um
desertum ad extra – secularismo e relativismo, resultando
em uma cultura de violência
e morte. E há também um
desertum ad intra – a agonia
do isolamento e da solidão,
abrindo alas à exasperação
sentida por tantos em nossos
dias.
Entretanto, as Escrituras
também nos lembram que
foi precisamente no deserto onde surgiu João Batista
para preparar o caminho do
Senhor afirmando: “Eis o
cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo” (João
1.29). O profeta evangelista
Isaías afirmou que Deus fará
o deserto se regozijar e desabrochar como uma rosa.
E naquele lugar árido e seco
correrão rios de águas vivas.
Para aqueles que possuem
um coração temeroso, Ele
disse: “Seja forte, não tema!
Aqui está o seu Deus” (Is.
35.1-6). Que o Ano da Fé e o
Sínodo para a Nova Evangelização sejam um prenúncio
à renovação do evangelho e
renovador para a igreja e para
o mundo atual.
*O Rev. Dr. Timothy George é Reitor do Beeson Divinity School da Universidade
de Samford (EUA) e dirige a
Comissão de Doutrina e Unidade Cristã da Aliança Batista
Mundial.
(Tradução de D. B. Riker e
D. E. Riker, respectivamente
Reitor e Seminarista, Faculdade Teológica Batista Equato