segunda-feira, 3 de outubro de 2022

ESTÓRIA DE PESCADOR

 


Conta-se que um pescador periodicamente ao voltar da pescaria, observava que alguns peixes pescados, colocados no tanque, chegavam mortos ao porto. Isto acontecia reiteradas vezes, até que um dia percebeu que todos os peixes estavam vivos! Admirado, resolveu verificar o motivo, e percebeu a presença de um bagre gigante com enormes ferrões. Durante todo tempo da viagem, ferroava os demais peixes que se mantinham em movimentos.

Será que há entre os crentes contemporâneos, alguém que se assemelha aos peixes mortos do pescador, carecendo de um bagre para mantê-lo vivo? Leandro Karnal, filósofo, em uma de suas palestras advertiu as igrejas cristãs a evangelizarem os cristãos. Isto porque, um segmento moderno de cristão segue o padrão da sociedade líquida, isto é, sem forma, temeroso, frágil nas relações espirituais e egocêntrico, chegando às vezes as raias da hipocrisia e do modismo.

 Esse segmento precisa ser despertado ao arrependimento de suas práticas irrelevantes e busca sincera de reaproximação com Deus através do culto, baseado na Palavra, e centralizada em Cristo.

Talvez o “bagre” esteja chegando.

jcm

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

VOTE E VOLTE VIVO!

 


Raramente se presenciou eleições tão polarizadas e tensas quanto esta que estamos vivenciando. Nervos constantemente à flor da pele, por todos os postulantes. Porém, mesmo diante deste quadro formado de forma consciente, o cidadão de bem não deve omitir o quase sagrado dever que é votar. O voto é única arma disponibilizada para solver os grandes embates da sociedade. Voto consciente, ordeiro e sensato.

Com o advento da internet, os enganos se tornaram mais evidentes. A democracia permite que todos opinem, até eu! Porém convém estar consciente que nem todos opinam com sinceridade de alma. Muitas opiniões carecem de sustentação, pois são destruidoras; com propósito definido de causar confusão no eleitorado.

Nas campanhas não há santos nem demônios, mas humanos desejosos de conservar o seu “pirão” ou conseguir “pirão”. Candidatos que desejam subir nas falhas do outro, por isso é importante revelar o sábio princípio bíblico:  Porque vês o argueiro que está no olho do adversário, porém não reparas na trave que está no teu próprio” (Mt 7.3).

Campanha deveria ser oportunidade de revelar sobriedade e propostas de trabalho, saúde pública, saneamento, transporte, educação e segurança.  São esses assuntos que interessam o eleitor. Porém os temas mais debatidos nestas eleições estão fora do domínio político, como (liberalização de droga, aborto, ideologia de gênero, controle de indivíduos, e das mídias, liberdade de expressão religiosa, feminismo, desarmamento, homossexualidade, erotização infantil, doutrinação escolar, etc.). Temas dessa natureza, importantes sim, mas é de fórum familiar. É na família que se aprende princípios de moralidade, ética e religiosidade.

O país precisa de um governo conciliador, que mesmo no calor do debate não revele seu instinto animal, que tenha equilíbrio emocional. Os debates não revelaram um candidato com perfil conciliador, pacificador, unificador, apto para governar 215 milhões de vidas humanas nos próximos anos.

Sabe-se que não vive no Brasil um regime teocrático, e isso é bom. No regime teocrático, a comunidade judaica, tinha um governo escolhido por Deus. E tinha como princípio de obediência absoluta a Deus, monogâmico, não multiplicava para si muita prata, seguia os princípios da Tora e a lia diariamente, também, não amante do vinho ou bebida forte. Estes princípios foram elaborados para os governos de Israel, mas que serve de parâmetro para os governos de todas as nações, especialmente as que se dizem cristã.

Como cristãos, praticantes ou não, somos orientados por princípios a votar em candidatos que mais se aproximam de valores cristãos, já que não existe candidato perfeito. Quais os valores que um cristão deve defender? Um cristão deve defender o direito à vida, repúdio às drogas ilícitas, justiça igual para todos os cidadãos, família, sexualidade e casamento como ordenado pela natureza, educação infantil segundo os princípios judaico-cristão e respeito a todos os credos.

Propaga-se um discurso, que se determinado partido chegar ao poder as igrejas cristãs desaparecerão. Não é verdade, a igreja subsistirá em qualquer regime político, como subsistiu no império romano e nos países fechados ao cristianismo e, diga-se de passagem, que nos países em que os cristãos são perseguidos, a densidade aumenta geometricamente, com cristãos comprometidos com a fé. Se o cristianismo necessitar de sustentação política, somos de todos os mais miseráveis!

O Senhor Jesus garantiu que “as portas do inferno não prevalecerão”. O cristianismo não precisa de palanques eleitoreiros. Por isso, meu irmão, vote e volte vivo consciente, seja qual for a sua orientação política.

Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles”. (2Rs. 6.16b).

jcm

 

  

  

 

          

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Eu & Outro

 


Em geral, lidamos melhor com o “eu” do que com o “outro”. Afinal, tendemos a ter familiaridade conosco e com o que é nosso. Mas em nossa sociedade não vivemos sem o olhar do outro, que é quem traz um pedaço de nós que pode nos parecer estranho, porque parte de um ponto de vista diferente.

Quando olhamos para o outro, lidamos com algo que está fora de nós. Tendemos a utilizar o nosso referencial para entendê-lo e julgá-lo, mas dificilmente conseguiremos compreendê-lo se não deixarmos um pouco de lado o nosso ponto de vista, ou seja, nosso referencial, e se não buscarmos entender o outro a partir do ponto de vista dele.

A palavra alteridade significa aquilo que é do outro, o que é diferente, distinto, em relação a mim. Aceitar a alteridade significa aceitar o outro como ele é, ou seja, aceitar que as pessoas podem pensar de um jeito diferente, se vestir de um jeito diferente ou mesmo ter uma religião diferente da nossa sem que isso nos perturbe.

A Antropologia é uma das diversas Ciências Humanas que significa literalmente, a “ciência do ser humano”.  Seu objeto de estudo é a experiência humana na totalidade, incluindo aspectos sociais, linguísticos, históricos e culturais. Por colocar frente a frente diversas culturas e analisar a forma como cada uma entende o mundo e se relaciona com ele, a Antropologia pode ser considerada uma “ciência da alteridade”. Tradicionalmente, o estudo de grupos indígenas é feito por antropólogos.  

           A palavra alteridade caminha lado a lado com a palavra identidade, que significa aquilo que é característico de uma pessoa ou de um grupo de pessoas. A identidade, portanto, pode ser individual ou coletiva.

           Uma vez que existe grande diversidade cultural, social, econômica, etc., no mundo, aceitar a alteridade é assumir uma atitude filosófica, pois abre espaço para ao diálogo e contribui para o respeito da liberdade de cada um. A rejeição da alteridade é um dos fatores que podem dar origem ao etnocentrismo, ou seja, a uma forma de entendimento do mundo que considera um grupo superior aos outros e que quem está fora desse grupo deveria ter o mesmo comportamento ou os mesmos valores. Essa visão contraria o respeito à liberdade e à autonomia de cada um no convívio coletivo e a compreensão do que é o ser humano.

           O texto abaixo foi extraído de O conto da ilha desconhecida, livro do escritor português José Saramago (1922-2010) publicado em 1997, que narra a história de um homem que gostaria de fazer uma viagem rumo a uma ilha desconhecida, e para isso pede ajuda ao rei, que lhe dá um barco. No primeiro trecho, o homem conversa com o rei no palácio. No trecho seguinte, já no cais do porto, ocorre um diálogo entre o homem e sua amiga, que pergunta o que fazer, uma vez que ele ainda não tem tripulação.

         [...] E tu para que queres um barco, pode-se saber, foi o que o rei de facto perguntou quando finalmente se deu por instalado, com sofrível comodidade, na cadeira da mulher da limpeza, Para ir à procura da ilha desconhecida, respondeu o homem, Que ilha desconhecida, perguntou o rei disfarçando  o riso, como se tivesse na sua frente um louco varrido, dos que têm a mania das navegações, a quem não seria bom contrariar logo de entrada, A ilha desconhecida, repetiu o homem, Disparate, já não há ilhas desconhecidas, Quem foi que te disse, rei, que já não há ilhas desconhecidas, Estão todas nos mapas, Nos mapas só estão as ilhas conhecidas, E que ilha desconhecida é essa de que queres ir à procura, Se eu to pudesse dizer, então não seria desconhecida, A quem ouviste falar dela, perguntou o rei, agora mais sério, A ninguém, Nesse caso, porque teimas em dizer que ela existe, Simplesmente porque é impossível que não exista uma ilha desconhecida [...]

          Que pensas fazer, se te falta a tripulação, Ainda não sei, Podíamos ficar a viver aqui, eu oferecia-me para lavar os barcos que vêm à doca e tu, E eu, Tens com certeza um mester, um ofício, uma profissão, como agora se diz, Tenho, tive, terei se for preciso, mas quero encontrar a ilha desconhecida, quero saber quem sou eu quando nela estiver, Não o sabes, Se não sais de ti, não chega a saber quem és [...] é necessário sair da ilha para ver a ilha. SARAMAGO, José. O conto da ilha desconhecida.

(Texto transcrito – Manual de Filosofia)   

 

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

As estrelas caírão do firmamento (Mc 13.25a)

 


             Na madrugada do último dia 03/08, por volta das 5h09, viu-se um grande clarão nos céus nas cidades de São Paulo e Minas Gerais. Vários moradores testemunharam o fato.

             Curioso é que as sagradas Escrituras, há dois mil anos relatam a possibilidade deste fenômeno, que acompanhará um dos maiores eventos que sobrevirão sobre a terra: o retorno do Messias, predita pelo próprio.

“...voltarei e os levarei comigo para que onde eu estiver vocês estejam também.” (Jo 14.3b).

Também pelo profeta Daniel quando na Babilônia por volta do ano 530 a.C. aos 90 anos de idade disse:

Na mesma visão que tive naquela noite, vi um ser parecido com um homem, que vinha entre as nuvens do céu...” Dn 7.13a.

             O contexto deste acontecimento na visão profética ocorrerá em seguida à tribulação liderada pelo anticristo, o escurecimento do sol e da lua (Mt 24.29). Na sequência, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.

O que virá a seguir? Aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem que será visto por todos! Nesse momento seguirá também um misto de lamento e glorificação. Lamento por parte daqueles que voluntariamente ignoraram às advertências proféticas; e expressão de glória por parte daqueles que testemunham as esperanças aguardadas.

             Os anjos com grande som de trombeta, que abafará os lamentos, reunirão os escolhidos do Eterno, dos quatro cantos do planeta e estarão para sempre com o Senhor!

             Portanto, os acontecimentos do último 03/08/2022, trazem a lembrança que algo semelhante está reservado para o futuro próximo, e que ninguém seja pego de surpresa! (Mt 24. 33-42)

jcm

 

domingo, 31 de julho de 2022

Essência de eternidade

 

“Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.” (1Cor 13.12).

Esclarecimento: O objeto espelho, diferente do conhecido hoje, era feito de metal o que refletia as imagens com pouca nitidez. Face a face, revela a clareza e objetividade que teremos da eternidade (1Jo 3.2). Conheço em parte, revela a limitação do nosso conhecimento acerca da vida celestial no presente.

Com é a vida na outra dimensão?

1.      é um tipo de comunidade (... Façamos o homem... Gn 1.26), entre tantas interpretações, traz a ideia de coletividade, uma decisão plural.

Em Dt 6.4 temos a confissão de fé, a declaração doutrinária de Israel chamada Shemá (“Ouve”) - Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.”

A palavra hebraica aqui empregada para “único” (‘ehadh), significa uma unidade composta e, portanto, não exclui o conceito cristão de Trindade de Pessoas dentro daquela unidade, ou seja, coletividade.

A palavra hebraica que expressa unidade absoluta é yahidh, e nunca é usada para expressar a unidade da Deidade, SHEDD, sbb, 1997.

2.      Interação - existe uma interação entre os seres físicos e metafísicos. Este Ser Vivo, sempre visitou a terra “... SENHOR Deus, andava no jardim pela viração do dia...” interagindo com Adão e Eva (Gn 3.8).

3.      Comunicação - a carta de Paulo aos Efésios 3.10 reafirma a realidade dessa comunicação. O Ser Vivo (Deus), comunica aos outros seres vivos (anjos) sobre as dificuldades que o seu povo (igreja) enfrenta aqui na terra. Assim fica claro que na outra dimensão, a vida é comunitária, inteligente e de qualidade.

4.      Eles continuam vivos! Deus declarou: Eu Sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. Ele não é Deus de mortos e sim de vivos!  Para Deus todos vivem (Mt 22.32; Lc 20.38)

Como vivem os que partem para lá?

Os que partem, deixam o tempo e o espaço, e passam a viver o absoluto. A existência é um eterno presente. Se para nós que vivemos no Khrónos, (tempo calculado), faz aproximadamente 6.000 anos que Adão e Eva morreram. Para eles, que vivem o Kairós, tempo medido pela qualidade, memorável, eterno, ou Aíôn, (Tempo sagrado, eterno, cíclico e imensurável, o ontem, hoje ou amanhã, são as mesmas coisas.

Os que partem recebem o bem-vindo do Eterno “Vinde, benditos do meu Pai! Entrai...” (Mt 25.34). “São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7.14). Entram em uma qualidade vida onde não há lágrima, morte, dor, porque as primeiras coisas já passaram (Ap.21.4). Onde não haverá mais necessidade de oração pois “antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.”  (Is 65.24).

Algo notável deve ser observado, pois os que partem voltam. Na segunda vinda o Mestre trará, em sua companhia para a terra os que partiram (1Ts 4.14). “Mortos” e vivos se encontrarão nos ares com corpos glorificados (Ap. 20.4), reinarão com Cristo durante mil ano. Todos os salvos, (mártires e não mártires) compartilharão da eternidade! Oh glória!!!!

jcm

 

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Revolta contra cristãos, é revolta contra Cristo (Apostasia)

 

                Quando Saulo em direção à Damasco, para prender cristãos, foi surpreendido no caminho por Cristo que o indagou:” ... Saulo, Saulo, por que me persegues?” E acrescentou: “... Eu sou Jesus, a quem tu persegues”.

             Esta realidade é progressiva, profética e necessária. As Escrituras chamam de apostasia, isto é, revolta crescente contra Deus e tudo que se relaciona com a divindade.

             Os cristãos de Tessalônica, cidade portuária grega no golfo Termaico do mar Egeu, estavam incomodados com a demora do retorno de Cristo, conforme prometido.

             Para equacionar essa incerteza, Paulo responde (2Ts 2.1-6): “o retorno de Cristo não acontecerá, sem que antes venha a apostasia, ou seja, revolta contra Deus, rebelião generalizada contra todos os valores defendidos pela cultura judaico-cristão e na sequência o aparecimento do homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto...”.

             Esta oposição é percebida em todos os continentes, igrejas cristãs destruídas, cruzes quebradas, cristãos martirizados, líderes religiosos processados em pleno século XXI.

             A transformação que ocorre no comportamento humano é de caráter profético. Mudanças de moralidade e costume são irreversíveis e progressivas até a revelação do homem da iniquidade

             O mundo se prepara para o estabelecimento de um domínio global, sob a perspectiva do liberalismo, relativismo e materialismo que avançam em todos os continentes.

Na américa do sul, poucos países fazem resistência a esse avanço; a Europa praticamente dominada; no continente asiático alguns países declaram abertamente seu ateísmo, proíbem formas de celebrações de caráter religioso.

             O homem da iniquidade vai chegar ao poder através de um sistema político e com um discurso transformador, que será acolhido e propagado por agentes de transformações.

O homem da iniquidade será um tipo de “salvador da pátria”. Por isso, primeiro, o mundo deve ser levado para um caos social, político e econômico e então ele aparecerá com projeto inovador, que será prontamente aceito pela comunidade global.

Dentro de pouco tempo o caos se transformará em paraíso, e ele será aclamado como “messias”, todos lhe renderão louvores.

             O livro do profeta Daniel (11.37), traz uma indicação do perfil do homem da iniquidade. Possivelmente terá ascendência judaica, será ateu e extremamente poderoso, ou seja, um Ninrode moderno. O único deus que reconhecerá será o poder e a força militar.

             O homem da iniquidade desenvolverá uma política de aliança com várias nações, incluindo Israel. Após um período, quebrará esse acordo e imporá uma ditadura global violenta. Acabará com todo sistema de adoração religiosa, destruirá todo símbolo sagrado e forçará o mundo a render-lhe adoração. Isto é chamado de “o abominável da desolação”, (Mt 24.15; Ap 13).

             Sabendo de antemão, entende-se que as medidas apresentadas pelas organizações, são apenas paliativas, o que está determinado vai acontecer, seja nos próximos anos ou milênios, não importa. “... até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt. 5.18).  

jcm

terça-feira, 19 de julho de 2022

DUAS ESPADAS

 

No Evangelho de Lucas, 22.36, o Senhor Jesus declara: “... e quem não tiver espada, venda o manto para comprar uma.”

O papa Bonifácio VIII (1302 d.C.) assinou sua bula Unam Sandum, que afirma que a igreja tem pleno direito divino de exercer os dois poderes (material e espiritual) fundamentado sobre esta passagem.

Porém o que o contexto realmente quer dizer é que de agora em diante uma nova época começa sobre novas condições: separação do Mestre e hostilidades do mundo.

O Senhor Jesus não está ordenando arregimentar um exército e nem comprar espadas para luta, mas assinalar um novo período que segue à crucificação.

O uso da força e poder material, mesmo para a extensão do Reino é contrário ao ensino de Cristo (Mt 5.9s, 22.38ss, etc.).

A expansão do Reino de Deus nunca foi encorajada pela luta armada, mas oração, contribuição e entrega pessoal. No verso 40, ele ordena aos discípulos: “... Orai, para que não entreis em tentação”.

Percebe-se que quando os discípulos revelam que teem duas espadas, Jesus diz basta, para indicar que o sentido da declaração é metafórico.

Jesus ensina também, que a partir da sua partida, os discípulos devem ser responsáveis em prover o sustento, verso 36 diz: “Agora, porém, quem tem bolsa, tome-a, como também o alforje; e quem não tem espada, venda a sua capa e compre uma”.

Porque o combate será decisivo, os discípulos devem estar preparados para enfrentá-lo. Enquanto estavam na companhia do Mestre, nada faltou (Lc 10. 4-7). Agora, porém a situação muda, é hora de luta, simbolizada pela expressão “espada”.

Cada um deve prover o seu próprio sustento e enfrentar as lutas espirituais, que impedem o estabelecimento do Reino, na força e no poder do Espírito Santo!

Orar, contribuir e ir!

jcm