Reflexão denominacional

Crescimento Evangélico

Segundo o  pastor Parrish Jácome, diretor executivo da União Batista Latino Americana (UBLA), os evangélicos estão crescendo percentualmente, mas sem que isso influencie de maneira decisiva em mudanças na sociedade.

Como estrutura e organização tem-se uma presença nos países, mas não consegue ser uma voz na sociedade. O México com 80 milhões de habitantes. tem quase 1.500 igrejas batistas, a Argentina 800 igrejas.

As assembleias nacionais apresentam um esvaziamento de mensageiros. Ainda que possa haver mais igrejas, há menos gente nas assembleias.

As convenções não conseguem fazer conexão com o que as igrejas estão demandando, com o que a sociedade está requerendo.

A voz da convenção está muito distante da realidade, ainda que haja assembleias a cada ano, a presença seja muito limitada. (realidade no México e Argentina).

Nas décadas de 70 a 90 as convenções ocupavam destaque na liderança evangelística e plantação de igrejas. Era uma presença forte. Hoje já não é assim, as igrejas cresceram, têm suas próprias ênfases, seus próprios programas, desafios e algumas veem a convenção como algo que não atende suas expectativas.

Muitas contribuem financeiramente, participam em alguma atividade, mas não tem nenhum compromisso firme e claro com o trabalho cooperativo.

Os problemas contemporâneos tais como drogas, homossexualismo, lesbianismo, corrupção, prostituição deveriam estar incluído na pauta da igreja.

 Vivemos estes problemas, em parte, devido a governos de linha pluralista, humanista, muito mais ligados com a defesa dos direitos humanos, ainda que estes direitos atropelem outros.

Existem projetos que estão dando certo em outros países e que poderiam ser aplicado em nossas igrejas, tais como: Celebrando a Recuperação, AA/NA com princípios bíblicos.

Precisamos admitir a triste realidade: as drogas estão afetando as famílias cristãs. Não podemos como igrejas permanecer indiferentes.  

Jurandir Marques