O JUÍZO DIVINO
Introdução -
Deus tem marcado em sua agenda o Dia e a Hora do Juízo. Será um dia no qual toda a humanidade comparecerá perante o tribunal de Deus.
Paulo, quando em Atenas, cidade líder nas artes e filosofia da antiguidade, anunciou aos gregos:
“ Deus [...] agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando dentre os mortos.” (Até 17.31).
Esse Dia e Hora, embora agendados e fixados no projeto divino, é desconhecido, não apenas dos anjos no céu, como também dos homens na terra.
“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.” Mt 24. 36.
O Senhor Jesus 100% divino e 100% humano, ignorava certos pontos do calendário divino.
Porém, afirmou que: “Passará o céu e a terra, porém as suas palavras não passarão”. 24.25.
Isto é, o juízo vai acontecer, e não será antes, nem depois do dia e hora agendados.
Quem será o juiz? - por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando dentre os mortos.” Ou seja, o próprio Jesus, chamado Cristo. (Até 17.31).
Quem estará presente para ser julgado? - TODOS NÓS. “Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus” (Rm 14.10b).
A sepultura devolverá os mortos que lá estão; o crematório devolverá os mortos que lá estão - pois o corpo é que foi cremado, não o espírito; o mar e os rios devolverão os mortos que lá estão (Mt 20.13)
Mas os que morreram no Senhor - “Deus mediante Jesus Cristo, trará, em sua companhia, os que dormem”. (1Tes 4.14).
No juízo estarão dois grupos: os que morreram no Senhor e os que morreram não no Senhor, isto é, não reconheceram o sacrifício de Cristo.
Para os que morreram no Senhor, não há julgamento para condenação, mas para receberem suas recompensas. Para os crentes não há mais condenação (Rm 8.1).
“Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Rm 8.1)
Os impíos serão julgados para condenação com justiça. Todos serão condenados, mas haverá variações nos níveis de condenação, pois o juízo será com justiça (Mt 11.20-24).
As cidades de Corazim e Betsaida viram numerosos milagres, mas não se arrependeram. Portanto, no dia do juízo terão uma punição maior que as cidades que ouviram, viram e creram.
Da mesma forma para Cafarnaum o Senhor sentencia que haverá menor rigor no juízo de Sodoma e Gomorra do que para Cafarnaum.
Conclusão
Após o juízo um novo céu e uma nova terra serão criados. Novo em qualidade e novo temporalmente. Um universo de tipo diferente, no qual não há necessidade do Sol, da lua, e das estrelas.
O mal, lágrimas e morte não existirão, nem luto e nem dor (21.4).
Nada impede que entendamos que esta revelação seja literal como descrita por Paulo em Romanos 8.19-22.
A Bíblia ensina que o ser humano viverá eternamente sobre uma terra redimida, perfeitamente adaptada à felicidade dos remidos.
Maranata!