Dados
arqueológicos e genéticos apoiam que judeus e palestinos vieram dos antigos
cananeus, que se misturaram extensivamente com egípcios, mesopotâmicos e povos
da Anatólia nos tempos antigos. Assim, a rivalidade palestino-judaica é baseada
em diferenças culturais e religiosas, mas não em diferenças genéticas".[1]
Gênesis
16.2,4-12 – Solução que gerou conflito. Sarai estéril, entendia ela, por
vontade divina (16.2), busca uma solução prática sem consultar ao SENHOR,
imediatista. Sugere Abrão relacionar com serva egípcia. Usar uma serva como
concubina era comum entre os patriarcas de Israel. No capítulo anterior, Deus
já havia prometido um herdeiro à Abrão (15.4,13).
Sara duvidou da promessa divina e colocou em prática seu próprio plano, decidiu ter um enteado, não um filho. A partir da concepção, os conflitos começaram. Agar começou a desprezar sarai, culminando com a expulsão de Agar que encontrou com o anjo do SENHOR e uma promessa (16.6,710-12).
O destino estava traçado: “Ele será como um jumento selvagem entre os homens: a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos”. (16.12).
Conflito que originou no útero e continua até os dias de hoje com muitos desdobramentos. Como vai terminar é uma incógnita, talvez na batalha chamada Armagedom (Ap 16.16-21).
A guerra atual revela que os homens
estão colhendo frutos dos seus próprios atos pecaminosos. De igual modo,
apontam para o grande final dia do julgamento. Para os rebeldes, são chamados
para o arrependimento e, para o povo de Deus, são sinais de libertação. [2].
Deus abençoou tanto Isaque como Ismael. No entanto, estabeleceu seu pacto eterno com Isaque (17.1-21). Deus não ignorou nem condenou Ismael. Em lugar disso, prometeu abençoá-lo.
Ele escolheu Isaque como aquele por meio de quem iria cumprir suas
promessas. A eleição envolve a soberania de Deus, a livre escolha das pessoas
que usa para seus propósitos, não a exclusão de sua misericórdia, cuidado e
salvação.
2º O Estado de Israel foi criado graças à proposta da ONU de
dividir o território da Palestina em duas nações: Israel e Palestina. Será que
aí começou o erro?
Se foi um erro, foi um erro calculado e para cumprir uma palavra
profética: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes?
Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só
vez?...” (Is 66.8)
Os estudiosos são quase que unânimes em afirmar que esta profecia
se cumpriu em 1948, quando Israel tornou-se uma nação.
1. Arnaiz-Villena, A.; Elaiwa, N.; Silvera, C.; Rostom, A.;
Moscoso, J.; Gómez-Casado, E.; Allende, L.; Varela, P.; Martínez-Laso, J.
(outubro de 2001).
2. SILVA, Mauro Clementino. Análise Escatológica do Apocalípse.
Vomprimento da professia biblica
ResponderExcluir